terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A magia da Polaroid


A Polaroid é o paradigma do instantâneo. Em breves segundos consegue-se encerrar um momento do real num pequeno quadrado de papel fotográfico. Como por magia encurta-se o processo de revelação.

Mas a explicação para este fenómeno é simples: os filmes das Polaroid têm uma particularidade, trazem uma pequena bolsa com os reagentes químicos, necessários à revelação. Quando o papel fotográfico passa por um sistema de rolamentos, ao sair da câmara, os reagentes espalham-se por toda a superfície, permitindo o aparecimento da imagem.

Em 1944, Edwin Land idealizou estas máquinas instantâneas, depois da filha de 3 anos o questionar por que é que não podia ver imediatamente as fotografias que o pai lhe tirava. Quatro anos mais tarde surge a primeira máquina fotográfica instantânea, a Polaroid 95.

A partir do dia 4 de Fevereiro é possível conhecer-se um pouco melhor a história da fotografia instantânea, com a exposição A magia da Polaroid, patente na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea.

Até ao dia 29 de Abril estarão expostostos sessenta modelos de máquinas fotográficas Polaroid, que compõem a colecção de Raul Cunca.

A exposição é marcada por duas datas: 1948 – ano de produção da primeira máquina instantânea - e 2010 – ano em que entrou no mercado a primeira máquina instantânea digital. Ao longo da exposição é possível compreender-se a evolução dos equipamentos e do design das máquinas e conhecer-se a história da empresa Polaroid Corporation.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Foto da semana

Aurora boreal

Uma visão geral da aurora boreal perto da cidade de Tromsoe no norte da Noruega 25 de janeiro de 2012.
REUTERS / Rune Stoltz Bertinussen / Scanpix

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Kameraphoto


Ainda há quem enriqueça o mundo da fotografia em Portugal. O contributo do colectivo de fotógrafos Kameraphoto é um exemplo paradigmático.

A Kameraphoto promove a fotografia contemporânea portuguesa a partir de projectos colectivos, desenvolvidos pelos 13 fotógrafos residentes, ou de trabalhos individuais.

Um Diário da República é o último projecto colectivo de Kameraphoto. O trabalho é composto por 365 fotografias tiradas em Portugal durante 2010 (ano de celebração do centenário da República) e está em exposição no Espaço Fundação EDP no Porto, até 4 de Março.

O colectivo promove ainda a divulgação de trabalhos de fotógrafos que ainda estão a dar os primeiros passos na arte de fotografar. Kgaleria, situada no Bairro Alto, acolhe exposições fotográficas, assim como debates e colóquios.

A Kameraphoto também aposta na formação, através da oferta de um curso avançado de fotografia e de diversos workshops.

Troika assim você me mata

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Com humor se combate a crise.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Foto da semana


Um bailarino actua num palco com água, suspenso por cima do público num ensaio geral de um espectáculo em Berlim (Bread and Butter fashion trade show) 16 de janeiro, 2012.
REUTERS / Tobias Schwarz

A arte de dobrar papel

Reza a lenda japonesa que aquele que dobrar 1000 tsurus (garça de papel) verá um desejo concretizado. Mas fazer tantas dobragens em origami não está ao alcance de todos.

É necessário tempo, precisão e muita paciência. Factores que se intensificam à medida que a dificuldade dos origamis aumenta. Há peças de uma complexidade tal que exigem horas e horas de montagem.
A partir de quadrados de papel coloridos podem surgir inúmeras figuras. Caixas, flores, peões, estrelas, sapos nascem a partir de dobragens e encaixes.


Basta uma pitada de concentração e alguma perseverança para construir origamis.

Todos os meses no Museu da História Natural e da Ciência de Lisboa pode-se descobrir um pouco mais acerca desta arte milenar japonesa. No terceiro sábado de cada mês organizam-se sessões de origami para miúdos e graúdos. Cada sessão está subordinada a um tema diferente e dirige-se a um público específico. “Origamis para principiantes adultos” foi a temática da sessão de Janeiro.
São inúmeras as figuras e objectos que se podem construir a partir da moldagem do papel. Mas os tsurus são os origamis mais emblemáticos e os mais místicos.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Anne Teresa De Keersmaeker - Artista na cidade




2012 é o ano de Anne Teresa De Keersmaeker. A cidade de Lisboa acolhe, ao longo dos próximos meses, a coreógrafa belga, assim como a sua companhia de dança - Companhia Rosas.

CCB, Teatro Maria Matos, Teatro São Luiz e Culturgest são alguns dos espaços da cidade onde as peças da criadora (uma das mais influentes da dança contemporânea nas últimas décadas) serão exibidas.


O ciclo artístico, que tem a duração de 9 meses (entre Fevereiro e Novembro de 2012), irá abrir com a peça “Fase, four movements to the music of Steve Reich”. Trata-se de um trabalho de 1982 onde se exploram as relações entre a música e a dança.
Anne Teresa De Keermaeker é a artista residente da primeira Bienal “Artista na Cidade”. Iniciativa que visa homenagear um artista, através da divulgação das duas obras.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Foto da semana


Um instrutor da Guarda Especial Tianjiao esmaga uma garrafa sobre a cabeça de um recruta do sexo feminino, durante uma sessão de formação para o primeiro grupo de guarda-costas do sexo feminino da China, 13 janeiro de 2012.
REUTERS/David Gray

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

"João Silva - Afeganistão"

Afegãos
Bang bang club - este foi o nome atribuído a um grupo de quatro fotógrafos free-lancers que capturavam imagens na África do Sul, durante o apartheid. Com o fim do regime, os reportéres de imagem dedicaram-se a registar outros acontecimentos bélicos ou calamidades, um pouco por todo o mundo.

João Silva, um dos membros do Bang bang club, já esteve inúmeras vezes no Afeganistão a fotografar os conflitos que assolam o país. O português que colabora com o jornal The New York Times dá a conhecer o trabalho que resultou dessas viagens, através da exposição "João Silva - Afeganistão", presente no Centro Português de Fotografia (Porto) até ao dia 25 de Março.

Em 2010 o rebentamento duma mina, em solo afegão, deixou-o gravemente ferido - com ambas as pernas amputadas. Após a explosão, João permaneceu consciente e continuou a fotografar, apesar dos ferimentos. Só largou a câmara fotográfica quando deixou de ter forças no pulso. Essa dramática sequência de imagens é dada a conhecer ao público, na exposição.

João Silva não desistiu da profissão. Considera que as próteses que usa não o impedem de continuar a ser fotojornalista.

Um exemplo de força e perserverança.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Foto da semana



Molly, o cão, anda sobre arenques mortos numa praia em Kvennes na Nordreisa, norte da Noruega, 31 de Dezembro de 2011. REUTERS / Jan Petter Jorgensen / Scanpix

domingo, 1 de janeiro de 2012

Foto do ano de 2011

Homem em chamas
Um homem imola-se pelo fogo no exterior de uma agência bancária em Salónica, no norte da Grécia. 

O homem de 55 anos foi aobanco pedir uma renegociação dos seus empréstimo (da casa e dos negócios), mas o pedido foi recusado pela entidade bancária.

Esta é uma das fotografias que a Agência Reuters considera ser a foto do ano de 2011. De um rol de 100 fotos, que retratam desde o terramoto no Japão, à Primavera Árabe, elegi esta como a vencedora.

Nela vem expresso o desespero humano. Este homem, que já não tem nada a perder, parece não querer viver mais. Mas quererá de facto morrer? Ou quererá apenas alertar o mundo, expondo a sua história?

Foto da semana



Fátima, 21, uma apoiante do partido político do Paquistão Tehreek-e-Insaf (Movimento para a Justiça do Paquistão) olha para cima, enquanto assiste a um comício em Karachi, 25 de Dezembro de 2011.
REUTERS/Insiya Syed