Diariamente somos fustigados por fenómenos violentos, não só por aqueles que experienciamos directamente, como também por acontecimentos que percepcionamos à distância, por intermédio dos meios de comunicação social. É importante frisar que a violência também chega até nós a partir de produtos de entretenimento. Note-se que os filmes, a banda desenhada e os vídeo jogos estão cada vez mais povoados por personagens agressivas que matam e destroem sem qualquer pudor, mas que ainda assim despertam o interesse de várias gerações. Parafraseando Susan Sontag “os cidadãos da modernidade são consumidores da violência como espectáculo” (Sontag, Susan, 2003, p.116).
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Texto na íntegra disponível aqui.
domingo, 25 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Sussurros metálicos [Sete Palmos debaixo da terra #3]
Aquela expressão não me é estranha...
Fixo-me no seu rosto por breves segundos, para depois baixar o olhar.
Ah, claro! É aquela actriz... Fica tão diferente sem o artificialismo da maquilhagem.
Sentada numa carruagem do metro, tem sobre o colo um guião escrito a computador.
Aparentemente as deixas ainda não estão decoradas... sussurra as falas de uma mãe, que também é arguida [adivinha-se uma tragédia?]
O segredar das palavras confunde-se com um som metálico e ritmado, produzido por um homem que já não vê o mundo [ou será que nunca viu?]
Tac tac tic tic tac
A actriz contrai o rosto... não é uma reacção à passagem do pedinte, mas à sua prestação pouco virtuosa... as frases teimam em escorregar da memória.
Talvez nem tenha dado pela presença do músico do submundo, tal era o elevado grau de concentração.
Quase não se apercebeu da aproximação da estação em que tinha de sair... levantou-se à pressa nos últimos segundos, com o guião debaixo do braço.
Fixo-me no seu rosto por breves segundos, para depois baixar o olhar.
Ah, claro! É aquela actriz... Fica tão diferente sem o artificialismo da maquilhagem.
Sentada numa carruagem do metro, tem sobre o colo um guião escrito a computador.
Aparentemente as deixas ainda não estão decoradas... sussurra as falas de uma mãe, que também é arguida [adivinha-se uma tragédia?]
O segredar das palavras confunde-se com um som metálico e ritmado, produzido por um homem que já não vê o mundo [ou será que nunca viu?]
Tac tac tic tic tac
A actriz contrai o rosto... não é uma reacção à passagem do pedinte, mas à sua prestação pouco virtuosa... as frases teimam em escorregar da memória.
Talvez nem tenha dado pela presença do músico do submundo, tal era o elevado grau de concentração.
Quase não se apercebeu da aproximação da estação em que tinha de sair... levantou-se à pressa nos últimos segundos, com o guião debaixo do braço.
domingo, 11 de março de 2012
Foto da semana
Raparigas afegãs a trabalhar no primeiro ciber café para mulheres em Cabul, 8 de Março de 2012.
REUTERS/Mohammad Ismail
REUTERS/Mohammad Ismail
quinta-feira, 8 de março de 2012
Cacofonia clubística [Sete palmos debaixo da terra #2]
Fiquei perplexa com a atitude de um grupo de (pseudo) apoiantes do Sporting Clube de Portugal. Após um jogo de futsal, invadiram entusiasticamente uma carruagem do metro a entoar cânticos que, não só enalteciam o clube de Alvalade, como também inferiorizavam de um modo vergonhoso os adeptos dos clubes adversários.
«Têm sorte! Não cantamos mais porque a esta hora já não conseguimos», informou, com uma voz rouca, um dos poucos elementos femininos da claque.
Sorte? E o respeito para com aqueles que trabalham o dia inteiro e que às onze da noite apenas querem descansar os olhos, antes de chegar a casa? E a tolerância face á diversidade clubística? E a aceitação de que vivemos em sociedade e de que é fundamental respeitar o espaço e as preferências dos nossos semelhantes?
Actos irracionais que poderiam ser evitados, se imperasse o bom senso.
«Têm sorte! Não cantamos mais porque a esta hora já não conseguimos», informou, com uma voz rouca, um dos poucos elementos femininos da claque.
Sorte? E o respeito para com aqueles que trabalham o dia inteiro e que às onze da noite apenas querem descansar os olhos, antes de chegar a casa? E a tolerância face á diversidade clubística? E a aceitação de que vivemos em sociedade e de que é fundamental respeitar o espaço e as preferências dos nossos semelhantes?
Actos irracionais que poderiam ser evitados, se imperasse o bom senso.
As fotografias [Sete palmos debaixo da terra #1]
Era perturbador presenciar a obsessão com que aqueles olhos percorriam as imagens.
Uma fotografia de cores esbatidas e outra a preto e branco feriam-lhe a alma.
As mãos robustas e marcadas pelo trabalho seguravam nervosamente nos papéis.
O seu olhar, completamente mergulhado no passado, oscilava entre uma e outra representação.A tristeza era evidente.
A ruga vincada no centro da testa confirmava a misteriosa dor.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Jornalismo científico
Actualmente, mais do que em qualquer momento passado, os acontecimentos científicos não devem ficar confinados ao ambiente laboratorial. Os resultados, os erros, os avanços e recuos científicos devem ser não só do conhecimento dos especialistas, mas também da população em geral. Isto porque, tal como expressa Claudio Bertolli Filho no início do seu texto Elementos fundamentais para a prática do jornalismo científico, a ciência e a tecnologia têm vindo a assumir uma importância capital no funcionamento da sociedade contemporânea, instalando-se nos mais diversos sectores e influenciando fortemente a vida dos cidadãos.
Neste sentido, os média apresentam-se como importantes veículos de informação científica, capazes de fornecer à população conteúdos relevantes. É importante frisar que a função dos meios de comunicação social não é apenas a de descodificar jargões científicos, mas a de construir enunciados coesos, rigorosos, contextualizados e compreensíveis pela generalidade da população.
Ainda que possa pairar a ideia de que o público leigo de uma forma geral não demonstra grande interesse pela ciência, esse argumento não deve invalidar a divulgação de informações sobre o campo científico. É essencial que os indivíduos estejam esclarecidos e actualizados visto que, tal como já foi referido anteriormente, os acontecimentos científicos têm implicações directas sobre as suas vidas. Tome-se como exemplo o caso dos implantes mamários PIP. Através dos órgãos de comunicação social a população foi informada de que o gel desses implantes não era o mais adequado para fins médicos, e que o rompimento dos mesmos (mais provável de acontecer nestes implantes do que em modelos de outras marcas, devido à fragilidade do material) poderia causar inflamações às mulheres. Por intermédio dos média toda a comunidade foi alertada para este erro científico e as portadoras dos implantes, em particular, foram incentivadas a agir. Sem esta comunicação da ciência as utilizadoras iriam continuar na ignorância, desconhecendo os riscos associados aos implantes.
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Texto na íntegra disponível aqui.
Neste sentido, os média apresentam-se como importantes veículos de informação científica, capazes de fornecer à população conteúdos relevantes. É importante frisar que a função dos meios de comunicação social não é apenas a de descodificar jargões científicos, mas a de construir enunciados coesos, rigorosos, contextualizados e compreensíveis pela generalidade da população.
Ainda que possa pairar a ideia de que o público leigo de uma forma geral não demonstra grande interesse pela ciência, esse argumento não deve invalidar a divulgação de informações sobre o campo científico. É essencial que os indivíduos estejam esclarecidos e actualizados visto que, tal como já foi referido anteriormente, os acontecimentos científicos têm implicações directas sobre as suas vidas. Tome-se como exemplo o caso dos implantes mamários PIP. Através dos órgãos de comunicação social a população foi informada de que o gel desses implantes não era o mais adequado para fins médicos, e que o rompimento dos mesmos (mais provável de acontecer nestes implantes do que em modelos de outras marcas, devido à fragilidade do material) poderia causar inflamações às mulheres. Por intermédio dos média toda a comunidade foi alertada para este erro científico e as portadoras dos implantes, em particular, foram incentivadas a agir. Sem esta comunicação da ciência as utilizadoras iriam continuar na ignorância, desconhecendo os riscos associados aos implantes.
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Texto na íntegra disponível aqui.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Foto da semana
Um lutador esfrega as mãos com barro para evitar escorregar devido ao suor, durante uma luta de lama tradicional (Kushti) luta no centro Akhaara em Kolhapur, 14 de fevereiro de 2012.
REUTERS/Danish Siddiqui
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Foto da semana
Um veículo que transporta um corpo de uma vítima de um terramoto tenta passar numa estrada destruída, na província Negros Oriental, nas Filipinas. 7 de Fevereiro de 2012
REUTERS/Erik De Castro
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
A Pietá Árabe
Das mais de 100 mil fotografias a concurso, foi esta a vencedora do World Press Photo 2011, o mais conceituado prémio de fotojornalismo do mundo.
A "Pietá Árabe" foi capturada pelo fotógrafo espanhol Samuel Aranda a 15 de Outubro, numa mesquita no Iémen. A imagem da mulher a amparar um ente querido ferido remete imediatamente para a obra de Michelangelo, daí a associação do nome da escultura da renascença - Pietá - à imagem.
Uma fotografia que retrata o sofrimento, mas que também mostra compaixão e altruísmo.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Campanha homossexual no metro
Ontem. por breves instantes, pensei que o Metro de Lisboa havia reconsiderado a sua posição face à campanha publicitária da rede social ManHunt.
Ao entrar na carruagem do metropolitano deparei-me com este cartaz e fiquei suspreendida, pois afinal, depois de tanta polémica as imagens publicitárias estavam a ser divulgadas. Errado. Um olhar mais atento mostra que se trata de um protesto em relação à atitude do Metro de Lisboa. Desconfiei imediatamente da qualidade da imagem e a confirmação chegou a partir do apelo: "Se nos respeitas, respeita esta acção".
Trata-se de uma demonstração de revolta e indignação.
Numa sociedade dita igualitária, que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ainda se contorna a temática da homossexualidade. O pudor em relação a este tema continua a existir. Nas salas de cinema ainda se ouvem risadas nervosas quando no ecrã surgem cenas de maior intimidade entre homossexuais, ainda se comenta quando dois homens ou duas mulheres trocam carícias em espaços públicos, ainda há quem olhe por cima do ombro quando se cruza com um casal do mesmo sexo.
É necessário combater este preconceito. As mentalidades são de mutação lenta, é verdade. Mas a persistência e a realização de acções deste género poderão implementar a mudança.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Foto da semana
Um homem tira uma fotografia a uma igreja coberta de gelo, a 1838 metros (6030 pés) de altura. Em Wendelstein, montanha perto de Bayrischzell, Alemanha - 1 de Fevereiro de 2012.
REUTERS / Michael Dalder
REUTERS / Michael Dalder
sábado, 4 de fevereiro de 2012
O regresso ao cinema originário
A era muda do cinema pertence a um passado muito remoto. A um período em que não existiam tecnologias que permitissem uma junção sincronizada do som com a imagem. Hoje o cinema dispõe de avançados equipamentos capazes de criar filmes 3D com os mais apelativos efeitos visuais.
Numa época de excessos imagéticos e sonoros, Michel Hazanavicius optou por regressar ao minimalismo do passado. O Artista, a sua última obra cinematográfica, pouco se diferencia dos filmes que eram exibidos nas salas de cinema nos anos 20.
A preto e branco e sem som, (excepto em duas cenas) o filme chamou a atenção da academia, conseguindo 10 nomeações para os Óscares (é o filme com mais nomeações depois de A Invenção de Hugo de Martin Scorsese com 11 nomeações).
Jean Dujardin está nomeado para melhor interpretação masculina. O actor francês faz uma interpretação fabulosa de uma estrela de cinema a quem não agrada a chegada do cinema sonoro. Ao tentar contrariar a emergência deste novo género cinematográfico acaba por se endividar e por se afastar do estrelato.
Ao longo do filme conclui-se que o som não é um elemento indispensável para o desenrolar da narrativa. É através da expressividade facial e corporal dos actores que se comunica e se transmitem as emoções. O recurso aos intertítulos também auxilia a transmissão da mensagem.
O som surge apenas em dois momentos do filme. Perturba. Fere o silêncio que imperava até então. Surge como um elemento estranho, que destrói temporariamente a magia.
Por momentos aproximamo-nos do protagonista, abominamos o som e queremos regressar ao cinema originário, aquele cujo único elemento sonoro era a música.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A magia da Polaroid
A Polaroid é o paradigma do instantâneo. Em breves segundos consegue-se encerrar um momento do real num pequeno quadrado de papel fotográfico. Como por magia encurta-se o processo de revelação.
Mas a explicação para este fenómeno é simples: os filmes das Polaroid têm uma particularidade, trazem uma pequena bolsa com os reagentes químicos, necessários à revelação. Quando o papel fotográfico passa por um sistema de rolamentos, ao sair da câmara, os reagentes espalham-se por toda a superfície, permitindo o aparecimento da imagem.
Em 1944, Edwin Land idealizou estas máquinas instantâneas, depois da filha de 3 anos o questionar por que é que não podia ver imediatamente as fotografias que o pai lhe tirava. Quatro anos mais tarde surge a primeira máquina fotográfica instantânea, a Polaroid 95.
A partir do dia 4 de Fevereiro é possível conhecer-se um pouco melhor a história da fotografia instantânea, com a exposição A magia da Polaroid, patente na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea.
Até ao dia 29 de Abril estarão expostostos sessenta modelos de máquinas fotográficas Polaroid, que compõem a colecção de Raul Cunca.
A exposição é marcada por duas datas: 1948 – ano de produção da primeira máquina instantânea - e 2010 – ano em que entrou no mercado a primeira máquina instantânea digital. Ao longo da exposição é possível compreender-se a evolução dos equipamentos e do design das máquinas e conhecer-se a história da empresa Polaroid Corporation.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Foto da semana
Uma visão geral da aurora boreal perto da cidade de Tromsoe no norte da Noruega 25 de janeiro de 2012.
REUTERS / Rune Stoltz Bertinussen / Scanpix
REUTERS / Rune Stoltz Bertinussen / Scanpix
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Kameraphoto
Ainda há quem enriqueça o mundo da fotografia em Portugal. O contributo do colectivo de fotógrafos Kameraphoto é um exemplo paradigmático.
A Kameraphoto promove a fotografia contemporânea portuguesa a partir de projectos colectivos, desenvolvidos pelos 13 fotógrafos residentes, ou de trabalhos individuais.
Um Diário da República é o último projecto colectivo de Kameraphoto. O trabalho é composto por 365 fotografias tiradas em Portugal durante 2010 (ano de celebração do centenário da República) e está em exposição no Espaço Fundação EDP no Porto, até 4 de Março.
O colectivo promove ainda a divulgação de trabalhos de fotógrafos que ainda estão a dar os primeiros passos na arte de fotografar. Kgaleria, situada no Bairro Alto, acolhe exposições fotográficas, assim como debates e colóquios.
A Kameraphoto também aposta na formação, através da oferta de um curso avançado de fotografia e de diversos workshops.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Foto da semana
Um bailarino actua num palco com água, suspenso por cima do público num ensaio geral de um espectáculo em Berlim (Bread and Butter fashion trade show) 16 de janeiro, 2012.
REUTERS / Tobias Schwarz
REUTERS / Tobias Schwarz
A arte de dobrar papel

É necessário tempo, precisão e muita paciência. Factores que se intensificam à medida que a dificuldade dos origamis aumenta. Há peças de uma complexidade tal que exigem horas e horas de montagem.
A partir de quadrados de papel coloridos podem surgir inúmeras figuras. Caixas, flores, peões, estrelas, sapos nascem a partir de dobragens e encaixes.
Basta uma pitada de concentração e alguma perseverança para construir origamis.
Todos os meses no Museu da História Natural e da Ciência de Lisboa pode-se descobrir um pouco mais acerca desta arte milenar japonesa. No terceiro sábado de cada mês organizam-se sessões de origami para miúdos e graúdos. Cada sessão está subordinada a um tema diferente e dirige-se a um público específico. “Origamis para principiantes adultos” foi a temática da sessão de Janeiro.
Basta uma pitada de concentração e alguma perseverança para construir origamis.
Todos os meses no Museu da História Natural e da Ciência de Lisboa pode-se descobrir um pouco mais acerca desta arte milenar japonesa. No terceiro sábado de cada mês organizam-se sessões de origami para miúdos e graúdos. Cada sessão está subordinada a um tema diferente e dirige-se a um público específico. “Origamis para principiantes adultos” foi a temática da sessão de Janeiro.
São inúmeras as figuras e objectos que se podem construir a partir da moldagem do papel. Mas os tsurus são os origamis mais emblemáticos e os mais místicos.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Anne Teresa De Keersmaeker - Artista na cidade
2012 é o ano de Anne Teresa De Keersmaeker. A cidade de Lisboa acolhe, ao longo dos próximos meses, a coreógrafa belga, assim como a sua companhia de dança - Companhia Rosas.
CCB, Teatro Maria Matos, Teatro São Luiz e Culturgest são alguns dos espaços da cidade onde as peças da criadora (uma das mais influentes da dança contemporânea nas últimas décadas) serão exibidas.
O ciclo artístico, que tem a duração de 9 meses (entre Fevereiro e Novembro de 2012), irá abrir com a peça “Fase, four movements to the music of Steve Reich”. Trata-se de um trabalho de 1982 onde se exploram as relações entre a música e a dança.
Anne Teresa De Keermaeker é a artista residente da primeira Bienal “Artista na Cidade”. Iniciativa que visa homenagear um artista, através da divulgação das duas obras.
domingo, 15 de janeiro de 2012
Foto da semana
Um instrutor da Guarda Especial Tianjiao esmaga uma garrafa sobre a cabeça de um recruta do sexo feminino, durante uma sessão de formação para o primeiro grupo de guarda-costas do sexo feminino da China, 13 janeiro de 2012.
REUTERS/David Gray
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
"João Silva - Afeganistão"
Bang bang club - este foi o nome atribuído a um grupo de quatro fotógrafos free-lancers que capturavam imagens na África do Sul, durante o apartheid. Com o fim do regime, os reportéres de imagem dedicaram-se a registar outros acontecimentos bélicos ou calamidades, um pouco por todo o mundo.
João Silva, um dos membros do Bang bang club, já esteve inúmeras vezes no Afeganistão a fotografar os conflitos que assolam o país. O português que colabora com o jornal The New York Times dá a conhecer o trabalho que resultou dessas viagens, através da exposição "João Silva - Afeganistão", presente no Centro Português de Fotografia (Porto) até ao dia 25 de Março.
Em 2010 o rebentamento duma mina, em solo afegão, deixou-o gravemente ferido - com ambas as pernas amputadas. Após a explosão, João permaneceu consciente e continuou a fotografar, apesar dos ferimentos. Só largou a câmara fotográfica quando deixou de ter forças no pulso. Essa dramática sequência de imagens é dada a conhecer ao público, na exposição.
João Silva não desistiu da profissão. Considera que as próteses que usa não o impedem de continuar a ser fotojornalista.
Um exemplo de força e perserverança.
João Silva, um dos membros do Bang bang club, já esteve inúmeras vezes no Afeganistão a fotografar os conflitos que assolam o país. O português que colabora com o jornal The New York Times dá a conhecer o trabalho que resultou dessas viagens, através da exposição "João Silva - Afeganistão", presente no Centro Português de Fotografia (Porto) até ao dia 25 de Março.
Em 2010 o rebentamento duma mina, em solo afegão, deixou-o gravemente ferido - com ambas as pernas amputadas. Após a explosão, João permaneceu consciente e continuou a fotografar, apesar dos ferimentos. Só largou a câmara fotográfica quando deixou de ter forças no pulso. Essa dramática sequência de imagens é dada a conhecer ao público, na exposição.
João Silva não desistiu da profissão. Considera que as próteses que usa não o impedem de continuar a ser fotojornalista.
Um exemplo de força e perserverança.
domingo, 8 de janeiro de 2012
Foto da semana
Molly, o cão, anda sobre arenques mortos numa praia em Kvennes na Nordreisa, norte da Noruega, 31 de Dezembro de 2011. REUTERS / Jan Petter Jorgensen / Scanpix
domingo, 1 de janeiro de 2012
Foto do ano de 2011
Um homem imola-se pelo fogo no exterior de uma agência bancária em Salónica, no norte da Grécia.
O homem de 55 anos foi aobanco pedir uma renegociação dos seus empréstimo (da casa e dos negócios), mas o pedido foi recusado pela entidade bancária.
Esta é uma das fotografias que a Agência Reuters considera ser a foto do ano de 2011. De um rol de 100 fotos, que retratam desde o terramoto no Japão, à Primavera Árabe, elegi esta como a vencedora.
Esta é uma das fotografias que a Agência Reuters considera ser a foto do ano de 2011. De um rol de 100 fotos, que retratam desde o terramoto no Japão, à Primavera Árabe, elegi esta como a vencedora.
Nela vem expresso o desespero humano. Este homem, que já não tem nada a perder, parece não querer viver mais. Mas quererá de facto morrer? Ou quererá apenas alertar o mundo, expondo a sua história?
Foto da semana
Fátima, 21, uma apoiante do partido político do Paquistão Tehreek-e-Insaf (Movimento para a Justiça do Paquistão) olha para cima, enquanto assiste a um comício em Karachi, 25 de Dezembro de 2011.
REUTERS/Insiya Syed
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