terça-feira, 1 de novembro de 2011

Frida Kahlo - as suas fotografias


A vida de Frida Kahlo foi atravessada por dor e paixão. O seu corpo foi exposto a situações limite, durante toda a vida.

A poliomielite, que contraiu aos seis anos, deformou-lhe os membros inferiores, e fez com usasse sempre saias compridas.

Em jovem, ficou gravemente ferida num acidente de viação. A coluna ficou fracturada em diferentes lugares e a pélvis perfurada.



Nunca conseguiu levar uma gravidez até ao fim, devido às mazelas com que ficou do acidente.

Sofreu muito, mas também amou muito.

Diego Rivera foi a sua grande paixão. O seu Diego era seu amante, seu marido, seu amigo.

“Porque é que lhe chamo Meu Diego? Ele nunca foi nem nunca será meu. Ele pertence a si próprio”, escreveu a pintora mexicana no seu diário.

Na verdade, se Diego despertou uma grande paixão em Frida também contribuiu para o crescimento da sua mágoa. Os múltiplos relacionamentos que manteve durante o casamento desgastaram Frida.

A vida de Frida Kahlo pode ser conhecida através de fotografias, expostas em Lisboa, a partir do dia 4 de Novembro.

O Museu da Cidade recebe 257 fotografias vindas da Casa Azul no México, casa-museu onde viveu e morreu a pintora.
A exposição está organizada por diferentes temas: "Os Pais: Guillermo e Matilde"; "A Casa Azul"; "O Corpo Acidentado"; "Os Amores de Frida" e "A Fotografia e a Luta Política".

Frida era uma acérrima militante do partido comunista, tinha uma crença quase religiosa no comunismo. A artista acreditava que a convicção política poderia libertá-la da dor e do sofrimento.

Mas o sofrimento nunca a abandonou, prova disso são as suas pinturas que, apesar de coloridas, transbordam angústia e tormento.

2 comentários:

  1. Fui ao CCB ver os trabalhos dela, já há uns anos atrás e não foi uma desilusão. É fantástica e sempre uma das minhas favoritas. Excelente post (:

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  2. Eu também fui a essa exposição e fiquei rendida perante o talento de Frida Kahlo, mas principalmente perante a sua enorme força.

    As suas pinturas são do mais genuíno que pode existir.

    Obrigada pelo teu comentário*

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